terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ver a Cidade


Cada dia um novo revolucionário colore paredes na cidade fosca.
Pinta deltas poe um X gera a mente uma saída
Morre gente, sobem prédios, tiroteio e gente tosca,
Nossa vida mais amores? Nossos bosques tem mais vida?!
Negros não atingem mais a meia idade,
Ninguém mais usa da velha e boa simplicidade,
Cada pessoa é usufruto da sua realidade,
Vivendo a sua ilusória Veracidade.
Falso testemunho da verdade,
Olhos te elogiam, mãos te apedrejam
mãos que te levantam e Olhos que te invejam,
Mãos te esmurram, Olhos te vigiam,
E somem...
O homem fez a máquina,
e a máquina dominou o homem.
E a gente foge da gente,
Ninguém mais se fala
Cada dia passa e mais 20 vão pra vala,
Nos cala, abala , empala, vão balas,
E balas, em caixão, em mala.
Em alta escala, enquanto o dinheiro se ajunta
A pobreza se instala, exala.. sem gala, nem fala..
Vassalo e vassala.
São todos iguais mesmo.