quinta-feira, 27 de setembro de 2012

É noiz


É noiz,
E o sol já me pareceu mais forte
O brilho agora vem do fundo da favela,
A linha da miséria deve tá com sorte,
O Anarquismo, Hip-hop, A rua é noiz e marighella.
E o Iluminismo teme a morte,
Como Robespiere em frente a guerra
Não adianta censurar, nem taxar meta,
impostas pelo IBGE, shh, fica quieta..
Porque hoje A rua chegou nas mãos de um poeta.
E vai dominar o mundo tio,
Aproveita, que o céu abriu,
vai ve varios neguin de cabelo bombril
esquecendo os fuzil, descendo a mil
Mostrando quem comanda a porra do brasil!
Raciocinou? descobriu? quer que eu diga denovo?
Segundo mariguella o poder pertence ao povo!
Todos os rapper contemporâneos considero meus irmão,
Num conheco, nunca falei, mas levo como inspiração,
Sei que são, sei que tão na correria do mundão,
Num tão lá por diversão.
É novela pra Classe C, no âmbito televisivo,
Descobre aí se é isso mesmo que eu vivo?
Entra aqui pra descobri como que é,
Sobe alí e em dez segundos, mete o pé..
Vila Clara é o universo zé! HAHAHA'

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Imaginação




Imagino a ação
De que a imagem age
Como imã e puxa o coração
ao coração alheio,
Imaginando o homem que age como o meio
feio, sem imaginação
Leio o que gera a inspiração
Trilhando a geração
inspiro e expiro,
Feito amortecedor,
Onde o amor,
Tece a dor,
A morte..
Cede a cor,
de cor,
A ação,
Como diz um grande amigo meu
Uma singela "Decoração".

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Perdido ao som da Lua




Espantalhos se movimentam
Como índios de jardim
Dentre as ocas de concreto
No breu à procura do dim,
Entupidas de lobos de metal que a rodeiam
Uivando por espaço, não tão bem movimentados
Todo dia a mesma trama, o frio bate e a droga chama
Drogado? sei lá...
Alucinado? se pá..
Bem lá no fundo, se afogando no meio do mar,
De sofrimento, perdido em meio ao vento,
Sem saída nenhuma, de frente pra batalha
Diária, contra a fome que fere feito uma navalha,
No peito, viver de qualquer jeito, não da mais.
Prefere se matar ou tomar raticida..
Mas não da pra matar quem já não tem mais vida.
Paz, muita paz...
Pros mano do teto e pros mano do céu..
Pra vida na boa e pra vida no fel.
Pro povo da terra e pro povo do céu.
Essa fala é minha, porém também é sua.
Pra você da luz de casa e pra você da luz da lua,
Da Rua, barranco, maloca ou botequim,
Paz pra você que lê agora e muita paz também pra mim.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Arquivo Morto




Exibo meu arquivo, sujeito a edição,
Altamente reflexivo, formatando o coração,
Inferiormente vivo, quase morto, sobrevive
Funciona como incentivo e segue a ordem em declive.

Intensidade do sinal : Regular
Solução de problemas > Iniciar
Tente algo mais complexo, /Diagnosticar
Não há nada que mude as coisas de lugar..

Reconectar é quase impossível,
Irreversível...
A conexão foi perdida...

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Perturbação




Perturbado, por perto
Em Parte, eu parto
Me parte, me bate
Me deixa de lado,
Abalado e perturba o coração
Alado de certo, perturbação
A ação certa, acerta
Em cheio e eu vivo
Ao meio.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Sonho



Se eu acordar e você ainda estiver ao meu lado,
Me dê um beijo lentamente e um abraço apertado,
Quando finalmente eu cansar de gritar esse silencio calado,
Se eu dormir e você ainda estiver ao meu lado.

Se eu acordar e você não passar de um sonho,
Darei um riso tristonho, logo me recomponho,
Fecharei os olhos e correrei pro escuro da mente,
Em um canto breu ao qual suponho
Que é o caminho praquele sonho,

Utopia da beleza, radiante em tempo bom,
Tem seletas cores doces, como o tom do seu batom..
De encontro ao vento seu cabelo atingem um som
Perfeito como o gosto do seus olhos quando fitam com seu dom.
A humilde felicidade que te apreça sempre com
Decoração em semitom, tão sempre doce, como bombom.
Plantada em mim, como uma flor.
Em sonho declaro-te meu amor.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Reflexões Comtemporâneas




Por quem você luta? Pra que você vive?
Que lado defende? Pra que se exibe?
Nos braços algemas, nunca se ve livre.
For how much money do you really live?
Cartões postais naturais tão aí tipo Isacc.
Nas favelas várias FAC, vão de front, pro ataque.
Outros não tão naturais, pique artificiais,
Como tais, desleais, feito Geraldo Alckmin,
Vem sem pressa e se demora.......
Enquanto muito filho morre, muita velha chora,
Muito sangue escorre muita gente vai embora,
E as obras tão paradas?
Se retomam logo agora! Mais um  ano de eleição..
A vida corta, Serra o crescimento do cidadão,
Feito poda em árvore, feito coleira em cão..
Como um grande edifício com vista privilegiada pro chão.
Do chão, de grão em grão.. Na perua lotada,
Ou cortaram essa galinha ou ela num tá comendo absolutamente
Nada.