quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Plano Terrestre


       
Vivemos, brincamos, crescemos, sonhamos.
Caímos, lutamos, colhemos, plantamos.
Esse é o mundo impiedoso, é a tal realidade..
Essa gente elitizada, essa falsa liberdade,
Seria sonho demais, viver sem ter maldade?
Viver num sonho de infância, numa santa ignorância.
A qual não sente a ganância.. há lembranças,
das crianças, lutando pra ser ninguém..
correndo no pátio sujo fingindo ser X-men.
No domingo de chinelo, na bike sou barrichello,
E a ferrari de brinquedo penetrava altos castelo!
Nessa vida a gente cresce, a gente sobe e a gente desce,
Variando em osilações, diz até que amadurece..
Não perece, apodrece.. vive atrás de chás e preces.
Com o tempo as ideias mudam, nada mais tem cor nem graça.
Ninguém mais faz arruaça, ninguém mais senta na praça,
Isso nunca vai voltar, seja lá o que quer que eu faça..
Fui feliz de mamadeira e hoje eu sou triste de taça.

E o que era palco de muita bagunça, agora se torna lugar de chacina
As ruas vendendo corpos de meninas,nas ruas de cima drogas nas esquinas..
No farol trabalho escravo, pura manipulação,
Pra chegar um delinquente, dizente da boa ação,
Esperando entrar no céu por segurar a sua mochila no buzão.

João Paulo e Gui Berger.

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