quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Zen.

Taca pedra nas ruas,
Futiba com os irmão,
Separa as garrafa e a bola de capotão,
É timin de 3 ou de 2? Po sei não!
Caí no time do Boi xiií nem rola!
Segura esse chapéu, o próximo pega a bola!
Toma essa caneta, cair ali é treta,
Pra por pavor na garotada tem a Dona Julieta..
E os Vagabundo pira, nos tempo de artilheiro
A alegria predomina, e dura o mês inteiro,
O maior desafio? Oxee, cabrero!
Desce de patinete de lá dos perueiro AHAHAHA
E se o chinelo quebrar? bota um prego no lugar!
Pode pá,ta mais novo que os filme do Godard!
Feliz pra caramba, sem saber que porra é Arte
Que mané Mensalão? Que mané vida em Marte..
Lembro até hoje dos patão, em parte,
Sonhando em ganhar uma partida no Mario Kart.
Chegou o grande momento! Prepara o garrafão,
Sóca o Palmo de galo e estica o Buligão,
É guerra de mamona, é Guerra de feijão!
Geloucos, figurinhas, rolimã pipa e pião,
E o jogo continua, descendo pro Campão
da Mimosa, a famosa arena dos menino bom,
Se emperiquita todo, poe o boot e o moletom,
Já vai sair pra prosa, com a lábia infalível
Veste a camisa rosa e o perfume imbatível,
Pra chegar na quermesse lá na rua 2,
Ou na rua de lazer pô, cola lá também
O importante é tá com a rapa, junto no que vem. 
Zen.

3 comentários:

  1. Salve João!
    Esse texto consegue capitar a infância e a adolescência de qualquer moleque que cresce em uma quebrada. Muito bom mesmo! Desde as marcas de oralidade, até as rimas que dinamizam e tornam fluída a leitura do texto. Parabéns!!!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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