domingo, 2 de novembro de 2014

Poema Vivo

Eu queria ver, no escuro do mundo
Um momento, um flash, um segundo
Um mundo onde o novo pudesse ser novo,

Seu Cristo riu, Rio
Riu de novo, riu do povo,
Riu do jogo, do logo estampado na cara,
na capa de cada jornal, revista
Na vista da nova classe média,
Na vida da nova idade média,
Na mídia da novidade social,
Riu de seus salários de nojo,
Riu  do compasso em seu estojo,
Fingindo ser um bote salva vidas.
De seus discursos longos,
Dos seus gongos e gongos.
Senhoras e senhores,
Tens aqui o início da partida,
em contrapartida, se inicia o fim da vida,
ardida, tida para cada menino e para cada menina
A morte viva e a vida severina.

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