segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A Deus



Poe-se a prova a justiça, que vem das calçadas,
Que morde apenas quem anda a pé,
Que anda e que corre no meio do barro,
Entre a arte urbana que risca cada canto da rua.

Faz-se cada vez mais maltratadas,
Quem anda sem sentido buscando uma pitada de fé,
Quem morre em meio as buzinas, brilhos de faróis de carro,
Quem não tem dó, quem tem descaso à vida crua..

Enquanto cegos viram gente,
em uma visão tão diferente..
Querendo impor costumes crentes,
Te julga e joga com sua mente
Viram também caolhos dourados..
Que tornam presente qualquer futuro,
Que se dizem deuses dos seus antepassados,
Que trilham na terra um terrível muro.

Não é hoje que o fim chega,
Entretanto é meu Adeus,
Quando desistência gera desistência aos seus
Forma de entrega a Deus sem haver retorno algum
Não vejo luta em nenhum
de vocês.

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