quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Hino




Meus poemas surgem de um vulto caminhando do nada,
Sentado sozinho no bus eu fito encantado a estrada,
O sereno escorre no vidro, me lembro do brilho de miss..
Me lembra o sorriso de atriz, mas o olho calado não pisca
E num flash aquilo me diz
num triz,
Me surge na mente um galão de lágrimas derramadas em frente a balada Kiss.

É muito triste, muita treta..
Mentalizo o sentimento, devagar mexo a caneta.
E no papel surgem ondas artísticas visuais traumatizantes
borrões de tinta que pra mim valem mais que diamantes..

Chego em casa e na TV, PM queima meliante,
É maçante,
Diante de tanta tragédia, não obstante..

Escrever sobre essas coisas que me prendem é meu destino
Desengasgar desta revolta ou brincar feito menino,
Com as palavras em combustão, perigosas as combino..
Sempre com um olhar de doido e um sorriso tão cretino,
Penso, reflito... em segundos raciocino, puxo ideias examino.
Vezes profano,vezes divino.
Minha bandeira nacional, meu individual Hino.

2 comentários:

  1. Mais um presente para nós, você é demais brinca com as palavras e no final isto tudo ai acontece. Parabéns!!!!

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